A Cueca Virada, também conhecida como orelha de gato em algumas regiões, é um doce frito tradicional que atravessa gerações. Crocante por fora, macia por dentro e com aquele toque doce que lembra casa de vó, é perfeita para acompanhar um café fresco ou um chá quentinho em tardes frias.

Seu nome curioso chama atenção, mas o sabor é o que conquista de verdade. Essa receita, muito popular no Sul do Brasil, principalmente em festas juninas e reuniões familiares, é simples de fazer e rende uma porção generosa de carinho.
Neste guia completo, você vai aprender:
- A receita tradicional da cueca virada
- Versão saudável e opções para intolerantes
- Dicas de venda e conservação
- Curiosidades históricas
- Memórias afetivas e sugestões de ocasiões para servir
Ingredientes da cueca virada tradicional
- 3 ovos
- 1 xícara (chá) de açúcar
- 3 colheres (sopa) de manteiga ou margarina
- ½ xícara (chá) de leite
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
- 1 pitada de sal
- Farinha de trigo até dar ponto (aproximadamente 4 a 5 xícaras)
- Açúcar e canela para polvilhar
- Óleo para fritar
Utensílios necessários para o doce Cueca Virada
- Tigela grande
- Rolo de massa
- Faca ou cortador
- Panela funda para fritura
- Papel-toalha
- Peneira (opcional para o açúcar e canela)
Tempo de preparo: 50 minutos (incluindo modelagem e fritura)
Rendimento: cerca de 30 a 40 unidades pequenas

Modo de preparo passo a passo para o doce Cueca Virada
- Em uma tigela, bata os ovos com o açúcar e a manteiga até formar um creme.
- Acrescente o leite, o sal e o fermento. Misture bem.
- Vá adicionando a farinha de trigo aos poucos, mexendo até obter uma massa lisa e macia que não grude nas mãos.
- Abra a massa com um rolo até ficar com cerca de 0,5 cm de espessura.
- Corte em retângulos médios e faça um corte no meio de cada um. Passe uma ponta por dentro do corte, formando a tradicional “viradinha”.
- Frite em óleo quente até dourar, virando para que doure por igual.
- Escorra no papel-toalha e passe na mistura de açúcar e canela.
Versão saudável da cueca virada
Quer saborear sem culpa? Experimente esta adaptação:
- Substitua metade da farinha de trigo por farinha integral.
- Troque a manteiga por óleo de coco.
- Use açúcar mascavo ou demerara.
- Asse no forno pré-aquecido a 180°C por 25–30 minutos em vez de fritar.
Assim, você obtém uma versão menos calórica, rica em fibras e igualmente saborosa.
Cueca virada para intolerantes
- Sem lactose: utilize leite vegetal (aveia, coco ou amêndoas) e margarina sem lactose.
- Sem glúten: substitua a farinha de trigo por um mix de farinha sem glúten (arroz, amido de milho e polvilho).
- Vegana: troque os ovos por 3 colheres de linhaça dourada hidratada em água morna e use leite vegetal.
Curiosidades sobre a cueca virada
- A receita tem origem europeia, especialmente em países frios, onde doces fritos eram comuns no inverno.
- No Brasil, ela se popularizou entre imigrantes poloneses, ucranianos e alemães, principalmente no Sul.
- O nome “cueca virada” veio pela semelhança do formato torcido, mas em outros lugares é chamada de “orelhas de gato” ou “grostoli”.
Dicas para deixar a cueca virada perfeita
- Não exagere na farinha — massa muito dura deixa o doce seco.
- O óleo deve estar quente, mas não fumegando, para evitar que doure por fora e fique cru por dentro.
- Polvilhe açúcar e canela enquanto ainda estão mornas para grudar melhor.
- Armazene em potes bem fechados para manter a crocância.
Variações criativas para a Cueca Virada
- Com raspas de limão ou laranja: para um toque cítrico.
- Com doce de leite: mergulhe levemente uma das pontas.
- Com chocolate: derreta chocolate meio amargo e banhe metade da cueca virada.
- Com especiarias: adicione noz-moscada ou cardamomo para um sabor diferenciado.
Ocasiões perfeitas para servir a Cueca Virada
- Lanches da tarde com café
- Encontros familiares
- Festas juninas e julinas
- Lembrancinhas em eventos
- Café colonial

Histórias e memórias afetivas
Lembro-me das tardes frias na casa da minha avó, quando ela preparava bandejas de cueca virada para acompanhar o café passado na hora. Eu ajudava a passar as pontinhas pelo meio e achava divertido ver o formato se transformar. Era um doce simples, mas que reunia a família em volta da mesa.
Essas memórias mostram que, mais do que uma receita, a cueca virada é um símbolo de acolhimento e tradição.
Cueca virada como oportunidade de negócio
- É um doce barato de produzir e com ótima margem de lucro.
- Perfeito para vender em feiras, cafés coloniais e delivery de sobremesas caseiras.
- Pode ser armazenada por até 5 dias em potes bem fechados.
Dicas para vender mais
- Ofereça embalagens decoradas com papel manteiga e laço rústico.
- Crie kits com diferentes sabores (tradicional, com chocolate, integral).
- Divulgue nas redes sociais mostrando o preparo artesanal.
- Ofereça degustação em cafés e padarias locais.
Importância cultural da cueca virada no Brasil
Esse doce faz parte do patrimônio culinário afetivo, especialmente em comunidades do Sul. Ele carrega história de imigração, tradição e adaptação brasileira, mostrando como receitas simples ganham espaço no coração das famílias.
Como armazenar e conservar
- Em temperatura ambiente, dura até 3 dias.
- Na geladeira, até 5 dias (mas perde crocância).
- Pode ser congelada crua (modelada) por até 1 mês; basta fritar direto do congelador.
Conclusão sobre a Cueca Virada
A cueca virada é um doce que mistura simplicidade, tradição e muito sabor. Fácil de preparar, rende bastante e pode ser adaptada para todos os gostos e necessidades alimentares.
Seja para reunir a família, vender em feiras ou presentear alguém especial, essa receita vai trazer memórias antigas e novos momentos de aconchego para a sua mesa.
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